Pavilhão da Austrália na Bienal de Veneza explora arquitetura indígena e a noção de coautoria

Intitulado "Inbetween", o pavilhão australiano na 17ª Exposição Internacional de Arquitetura - La Biennale Di Venezia demonstra a "capacidade da arquitetura de fortalecer as conexões culturais e o entendimento entre os povos não indígenas e as primeiras nações". Com curadoria dos diretores criativos Tristan Wong e Jefa Greenaway, com Jordyn Milliken, Aaron Puls, Elizabeth Grant e Ash Parsons, o pavilhão estará em exibição física e digital no Giardini de 22 de maio a 21 de novembro de 2021.

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O pavilhão australiano promoveu conexões de construção, reconhecimento e compartilhamento com os vizinhos. Ele responde ao tema da Bienal de "como viveremos juntos?", destacando uma série de trabalhos que "demonstram a proteção, o renascimento e a celebração da cultura indígena". As nações da Polinésia (incluindo Aotearoa Nova Zelândia), Melanésia e Micronésia enfrentaram os desafios da ocupação e colonização europeia e o impacto de seus assentamentos continua afetando essas regiões até hoje.

O pavilhão examina como podemos melhor preservar e integrar os sistemas de conhecimento indígenas à arquitetura por meio de processos de pensamento e design que levam a resultados mais profundos. Paralelamente, trata-se também de proporcionar um palco para ilhas, territórios e atóis mais vulneráveis, isolados ou simplesmente menos conhecidos. Os múltiplos efeitos da ocupação "ocidental", migração e degradação do clima ainda presenciarão algumas dessas populações únicas à beira do deslocamento e do impacto cultural irreversível. - Curadores do Pavilhão Australiano

Durante a Bienal deste ano, a Austrália convidou seus vizinhos do Pacífico a exibirem exemplos de sua arquitetura e os processos de engajamento por trás deles. A representação de ideologias não indígenas e indígenas permite que a arquitetura se torne um elo que revela camadas de história e memória de abordagens centradas nas pessoas de humanidade compartilhada.

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© Dima Stouhi

O espaço ativa a exploração e descoberta por meio de experiências visuais, táteis e auditivas. Entrando na exposição, os visitantes experimentarão um espaço "como um sonho" de terra vermelha cobrindo o chão do pavilhão. Eles são, então, encorajados a "navegar" por este terreno, conectando o sistema sensorial humano à terra firme, reforçando a centralidade do país. As paredes retilíneas da galeria são removidas, permitindo que o núcleo da exposição seja apresentado como uma tela contínua.

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Cortesia de inbetween2021.com.au

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Sobre este autor
Cita: Stouhi, Dima. "Pavilhão da Austrália na Bienal de Veneza explora arquitetura indígena e a noção de coautoria" [Australian Pavilion at the 2021 Venice Biennale Explores Indigenous Design and Co-authorship] 18 Jun 2021. ArchDaily Brasil. (Trad. Sbeghen Ghisleni, Camila) Acessado . <https://www.archdaily.com.br/br/963159/pavilhao-da-australia-na-bienal-de-veneza-explora-arquitetura-indigena-e-a-nocao-de-coautoria> ISSN 0719-8906

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